É o câncer mais comum na população feminina, tanto no Brasil, como no mundo. O câncer de mama também pode acometer homens, embora seja raro (apenas 1% do total de casos da doença).
Está associado a algumas síndromes hereditárias, sendo a mais comum e conhecida a relacionada ao gene BRCA1 e BRCA2. O tempo de exposição aos hormônios sexuais na população feminina é sabidamente relacionado ao câncer de mama. Assim, nunca ter engravidado, ter a primeira gestação após os 35 anos, começar a menstruar antes dos 10 anos e entrar na menopausa após os 55 anos estão associados ao maior risco de câncer de mama, justamente por terem um período maior de exposição aos hormônios sexuais. Ainda, sabe-se que a obesidade e o sedentarismo também são fatores de risco para câncer de mama.
Geralmente as pacientes ou detectam o câncer em exame de rastreamento ou apresentam sintomas como nódulo e/ou dor em mama.
Em mulheres, é indicado o rastreamento dos 50 aos 74 anos, com mamografia a cada 2 anos. Caso haja antecedente familiar, iniciamos 5 anos antes da idade do diagnóstico do familiar. Antes dos 50 anos, sempre preferimos realizar ultrassom e ressonância de mama devido à densidade mamária encontrada nessa faixa etária que pode prejudicar a visualização de alguma alteração na mama. A realização de autoexame das mamas não é mais indicada para rastreamento, mas a realização de exame das mamas, periodicamente, por um profissional médico (preferencialmente mastologista ou ginecologista) é indicada.
Grande parte das mulheres pode se prevenir do câncer de mama com a adoção de hábitos de vida saudáveis, tais como praticar exercícios físicos, manter o peso adequado, não consumir bebidas alcoólicas exageradamente, não fumar e ter uma alimentação balanceada. A realização regular de atividade física, pelo menos 3 horas por semana, é um fator de proteção. A amamentação também é grande aliada das mulheres no combate ao câncer de mama.
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